Introdução alimentar: uma abordagem sob o olhar materno
Diana foi uma criança muito desejada. Tive bastante dificuldade pra engravidar e, quando finalmente conseguimos, decidi que faria tudo de melhor por ela: desde o parto, cuidados e alimentação. Por isso, antes mesmo de Diana completar os seis meses, que seria quando introduziríamos alimentos, eu já pesquisava e estudava sobre como fazer, a melhor forma e novos entendimentos de pediatras e nutricionistas.
Eu não queria ser aquela mãe que aprende com o pediatra, na consulta dos seis meses, o modo de fazer a introdução alimentar. Eu queria que ele me ajudasse e me esclarecesse, mas já comparecendo com a minha bagagem estudada. E assim foi: optei por seguir as atuais recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria de forma conjunta com as orientações do pediatra da Diana, que tem uma visão bastante simplificada da alimentação, sem muitas restrições, o que me agrada.
E como podemos nos preparar?
Acredito que a introdução alimentar não seja um assunto apenas de comida, mas que envolve também toda uma preparação psicológica da mãe e do pai, um entendimento e compreensão de que o bebê, até aquele dia, alimentou-se apenas de leite materno ou fórmula – somente líquido e com sabor único. De repente ele receberá outros sabores, texturas e cheiros, o que, na maioria das vezes, causará estranhamento e recusa. Uma mãe com essa percepção terá mais paciência para conduzir o processo da introdução alimentar, sem pressa e nem expectativas.
Para que possamos nos preparar para a introdução alimentar, é preciso saber que esperar de nossos filhos um tempo que não é deles nos gera frustração e atrapalha o processo. Temos que ter em mente que esse começo é literalmente o aprender a começar a comer. Começar e aprender são palavras chaves nesse processo.
Essas foram as lições mais importantes que aprendi, como mãe, na introdução alimentar da minha filha. Quais alimentos dar e de que forma fazê-la são informações que recebemos dos profissionais de saúde e que também podemos buscá-las (recomendo!), mas muitas vezes nos falta o suporte psicológico e esse momento tão importante se torna excessivamente custoso e desgastante.
O que aprendi:
- Paciência e persistência são a chave do sucesso!
- Sem pressa: Seu bebê começará a comer quando se sentir preparado;
- Apenas ofereça o alimento, sem forçar;
- Evite expectativas que consequentemente geram frustrações e desânimo;
- A recusa de um alimento não significa que o bebê não gosta. Pode ser apenas estranhamento.
- A paciência e compreensão têm de nos acompanhar durante o dia a dia de alimentação dos nossos filhos, com a consciência de que, além de oferecer uma alimentação de qualidade, temos que aprender a lidar com as emoções – nossas e deles – para que a relação com a comida seja saudável para corpo e para alma.
E assim construí e construo, dia após dia, a alimentação da minha filha, buscando oferecer a ela uma alimentação simples, saudável e adequada, com a confiança de que a informação, a persistência e a compreensão das fases alimentares da criança são fundamentais para o sucesso dessa linda empreitada. Esses são alguns dos pratinhos que ofereço para Diana, hoje com 1 ano e 9 meses:
Parabéns, Fer, já compartilho suas receitas, agora seu blog também será compartilhado na minha página, Bebê BLW.
Obrigada pelo carinho de sempre Dani! Beijokas!
Fernanda vc está de parabéns. Lhe sigo à algum tempo e suas dicas tem me ajudado muito. Sou vovó de primeira viagem e tenho uma netinha(que é o amor da minha vida) de um ano e dez meses. Amo cozinhar.E cozinhar p Livinha é melhor ainda. Sempre faço suas receitinha e todas são sucesso aqui. Livinha agradece. Bjs na sua princesa que é muito linda
Obrigada Tânia! Fico feliz e agradeço sua cia! Beijo