Montando o pratinho da Diana
Quem me segue no instagram há algum tempo sabe que meu lema é oferecer variedade e pratinho colorido sempre, sem necessariamente me preocupar se Diana vai ou não comer, se ela gosta ou não gosta daquele alimento.
Sabemos que na idade dos 2 anos, até um pouco antes, a criança tem uma tendência a ficar seletiva e não experimentar novos alimentos como fazia quando mais nova. Não é raro eu receber comentários no instagram assim: meu bebê comia de tudo e agora não quer comer mais legumes, verduras ou frutas.
Se a gente sabe que é natural da idade, lidamos melhor com a situação, cientes de que devemos manter uma alimentação de qualidade, caseira, colorida e variada, com o mínimo de alimentos processados, mesmo que a criança rejeite. Claro que não coloco tudo o que sei que Diana não gosta de uma vez só no pratinho: equilibro sempre coisas que sei que ela come e outras que ela, por enquanto, não come.
Que criança nunca passou pela situação de adorar uma fruta, por exemplo, e do dia para a noite, não aceitar mais? Ou seja, o paladar delas ainda é variável e está em plena construção.
Percebo que a dificuldade em oferecer alimentos que não são ainda bem aceitos vem muito mais da eventual frustração dos pais na recusa, por parte das crianças, que qualquer outro motivo e precisamos nos libertar da expectativa que gera essa frustração. Tenha em mente que a sua parte você está fazendo: oferecendo ao seu filho uma alimentação completa, com diversidade de alimentos, diferentes preparações, sabores e cores. Pense num alimento e nas diversas formas de preparo e apresentação, como por exemplo a cenoura: ela pode ser cozida no vapor, com um pouco de manteiga, ralada crua, assada, em formato de macarrão e etc. Enfim, são tantas as possibilidades e elas devem ser buscadas todos os dias.
Fácil seria oferecer sempre apenas o que Diana gosta, mas acredito muito na variedade e no colorido. Quero que Diana se habitue a ter um prato com vários alimentos sem que isso seja difícil pra ela, sem que ela queira retirar alguma coisa ou se incomode que tenha algum verdinho que ela não gosta. Sempre explico que se ela não quiser não precisa comer, mas tem que deixar no pratinho. E alimentação é isso: um degrauzinho de cada vez. Ninguém disse que seria ou que é fácil, mas acredito muito que os frutos colhidos lá na frente serão muito recompensatórios.
Lembrando que não sou nutricionista e escrevo apenas sob meu enfoque materno na busca de uma alimentação adequada para minha filha, sem abordar aspectos nutricionais. Para questões profissionais busque um (a) nutricionista.
Oi Fer! Como sempre, amo suas considerações sobre a alimentação da Diana. Como havia lhe dito na aula, o Pedro, de uma hora pra outra, parou de comer tomate. Em todas as suas formas. Como vc diz, continuei oferecendo, não desisti. E pra minha surpresa ele voltou a comer! Amarração! Adoro as comidinhas e a forma como vc leva as coisas, de uma forma leve mesmo. Muito obrigada por contribuir para uma alimentação melhor para o meu filho.
P.S. a melhor granola do mundo continua um sucesso aqui em casa!
Tá LINDO o blog. Acompanho no insta, não sou de comentar nada, mas tenho o livro e vou começar a me aventurar. Amei o blog. Vou acessar muito. Beijos e muita luz pra vcs.